As forças de segurança iraquianas detiveram um suspeito de envolvimento no sequestro do Arcebispo católico caldeu de Mossul, D. Paulos Faraj Rahho. O general Riad Jalil Taufiq, responsável pelas forças de segurança iraquianas em Mossul, confirmou à agência de notícias independente “Aswat al-Iraq” essa detenção, mas não deu mais detalhes. D. Rahho foi sequestrado no dia 29 de Fevereiro em Mossul, 400 quilómetros a norte de Bagdad. Duas semanas depois, o seu corpo foi encontrado sepultado num terreno baldio, utilizado para despejar lixos. A morte do Arcebispo caldeu de Mossul foi o primeiro caso a atingir um membro do episcopado local. Em Junho de 2007, um padre e três diáconos foram assassinados em Mossul, capital da província de Nínive. Na mesma cidade, em Janeiro de 2005, fora sequestrado o arcebispo da comunidade siro-católica, D. Basile Georges Casmoussa. Bento XVI manifestou-se “profundamente comovido e entristecido” com a notícia da morte do Arcebispo iraquiano Paulos Faraj Rahho. Num telegrama enviado ao Patriarca de Babilónia dos Caldeus, Cardeal Emmanuel III Delly, o Papa classificou a “trágica morte” do Arcebispo Rahho como “um acto de violência desumana” que “ofende a dignidade humana e prejudica gravemente a causa da convivência fraterna do amado povo iraquiano”. (Com Rádio Vaticano)