Poder do Papa distingue-se pelo «serviço»

Cardeal-patriarca de Lisboa lembra vínculos entre apóstolos e bispos

Lisboa, 07 mar 2013 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, sublinha que a importância do Papa não reside no “poder humano” mas no “serviço” e “obediência” que assume.

Em texto e vídeo publicados hoje pelo patriarcado lisboeta, o prelado, que atualmente está em Roma para participar no Conclave que vai escolher o sucessor de Bento XVI, recorda que “entre os Bispos, que são os sucessores dos Apóstolos, há sempre um que é o Sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, o Papa”.

As afirmações do cardeal-patriarca são proferidas no comentário a um excerto da ‘Lumen Gentium’, documento sobre a Igreja que constitui um dos principais textos promulgados pelo Concílio Vaticano II (1962-1965).

Na intervenção intitulada ‘Sacerdócio Apostólico para um Povo Sacerdotal’, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa salienta que é da vontade de Deus que alguns homens prossigam a “ação salvífica” que Jesus começou.

A “missão” que Cristo assumiu, e cuja sequência “que se aplica a toda a Igreja”, é por vontade divina concretizada de “maneira forte e total” nos 12 apóstolos, refere D. José Policarpo no 16.º vídeo da série ‘Acreditar com o Concílio’.

Para o cardeal-patriarca “é evidente” que a continuidade desta transmissão , num “dinamismo” que “abraça toda a humanidade” e “está na origem da própria Igreja”, permanece após a morte dos apóstolos, que escolheram sucessores a quem comunicaram o “poder sacerdotal” que tinham recebido.

O prosseguimento até hoje desta tradição, assinala D. José Policarpo, constitui a designada “apostolicidade da Igreja”, fundamento da sua “solidez espiritual” e “alicerce firme da sua fé”, que é exercida “em nome de Cristo para bem de todo o povo de Deus”.

RJM

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