Organização caritativa afirma, na Assembleia geral das Nações Unidas, que as desigualdades podem ser «reduzidas» e os direitos humanos «protegidos»
Nova Iorque, 28 set 2013 (Ecclesia) – A Caritas Internacional, em conjunto com a Caritas Europa e a Caritas Espanha, querem aprovar um novo quadro de intervenção que coloque no centro a luta contra a fome e o direito à alimentação.
“Estamos convictos que a eliminação da fome, da insegurança alimentar e da má nutrição devem ser os objetivos fundamentais do novo plano global estabelecido entre os membros das Nações Unidas”, pediu o secretario geral da Caritas Internacional, Michel Roy, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
A rede das organizações caritativas apela a um novo plano de desenvolvimento, até 2030, que inclua intervenções eficazes orientadas para o fim da fome nas nações mais pobres.
O responsável afirma que a pobreza e a fome “podem ser eliminadas somente se forem reduzidas as desigualdades e se forem protegidos os direitos humanos”.
A rede faz referência à carta que o Papa Francisco enviou, em Junho passado, aos participantes no G8, realizado no Reino Unido, onde o Papa pedia para se pôr o homem no centro de toda e qualquer política económica.
As organizações caritativas querem ainda o desenvolvimento de um mecanismo de responsabilidade que sirva para monitorizar e avaliar as acções dos governos destinados a satisfazer as exigências das pessoas mais desfavorecidas.
RV/LS