Paróquia da Candelária assinala padroeira
Madalena, Açores, 01 fev 2013 (Ecclesia) – A freguesia e paróquia de Candelária, na ilha açoriana do Pico, recebe hoje o segundo Festival Cantar às Estrelas, ligado à festa da celebração da padroeira, Nossa Senhora das Candeias, que se assinala este sábado.
A iniciativa, que começou em 2008 e que em 2012 se converteu em festival, conta com um “recorde de 10 grupos” e, pela primeira vez, com a participação das escolas da Candelária e de São Roque do Pico, num projeto desenvolvido pela disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
As festas de Nossa Senhora das Candeias “são o apogeu da religiosidade” na região porque constituem a “única” festa religiosa existente no inverno no Concelho de Madalena, a que pertence a freguesia de Candelária.
A tradição “reúne muitos fiéis ao longo de toda a novena, e principalmente atrai muitas gentes de dentro e de fora do Concelho, no dia 1 de fevereiro, véspera da festa maior, para se ouvir o Cantar às Estrelas, junto da imagem de Nossa Senhora”, explica o texto assinado pelo pároco de Candelária, padre André de Resendes.
O “Cantar às Estrelas”, que começou no contexto da comemoração do centenário da chegada da imagem da Padroeira à paróquia, evidencia os instrumentos de corda, aproveitando o facto de a segunda maior ilha do arquipélago ser dotada de “grandes músicos” e “talentos musicais”.
Desde 2008 “tem sido do agrado e interesse dos párocos” continuar com o festival, “trabalhando pelo seu aperfeiçoamento e expansão”, sublinha o sacerdote.
‘Candeia’ e ‘Candelária’, palavras que significam ‘vela’ ou ‘círio’, são termos derivados do latim ‘candere’ (‘arder’).
Na festa da Apresentação do Senhor [Jesus], também conhecida como festa da Candelária, que a Igreja Católica assinala a 2 de fevereiro, a liturgia prevê a possibilidade de as missas começarem com uma procissão de velas acesas.
O rito deriva da principal leitura bíblica proclamada na celebração, quando um homem idoso chamado Simeão se referiu a Jesus, que estava a ser ritualmente apresentado no templo de Jerusalém, como “luz para iluminar as nações”.
A Ilha do Pico deve o nome à montanha com o mesmo nome que, com 2351 metros, é a mais alta de Portugal.
RJM