Perseguição religiosa contra os cristãos na China

Os recentes episódios de perseguição religiosa ocorridos na China não surpreendem D. Arquiminio da Costa, Bispo Emérito de Macau O regime de Pequim prendeu nas últimas semanas o Bispo D. Yao Liang, um Padre da diocese de Xiwanzi. Já depois disso, cerca de 90 crianças e 40 adultos foram interpelados no leste da China quando se encontravam numa sessão de catequese. O grupo pertencia a uma igreja protestante, não dependente do Governo chinês. A agência AsiaNews garante que, neste momento, há dezenas de Bispos da Igreja clandestina em prisão domiciliaria ou impedidos de exercer o seu ministério. Três Bispos fiéis ao Vaticano estão desaparecidos há vários anos, sem que nenhuma justificação seja dada por parte de Pequim. A prisão de Padres e Bispos, bem como dos católicos que se recusam a seguir a linha dura do regime não surpreendem, D. Arquiminio da Costa que visitou a China por duas vezes ao longo dos 20 anos em que foi Bispo de Macau. Para aquele prelado, a China continua igual a si própria, também em matéria de liberdade religiosa. “Uma feroz ditadura. A China continua a reprimir terrivelmente aqueles que não se submetem à Igreja Patriótica”, acusa D. Arquiminio da Costa. Por tudo isto, o Bispo Emérito de Macau considera que estes Padres e Bispos que preferem a “Igreja do Silêncio” à Igreja Patriótica, fiel a Pequim, são verdadeiros heróis. D. Arquiminio da Costa não acredita que a comunidade internacional possa, nesta fase, fazer com a China dê sinais de mudança com algum significado.

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