“O Rosário é oração da família e pela família. Antes era rezado todos os dias nas casas dos cristãos e fortalecia a unidade familiar, ajudava a perdoar e a sofrer com paciência as debilidades e fraquezas dos membros do lar” – referiu D. Teodoro de Faria, bispo do Funchal, dia 5 de Outubro, no encerramento do Ano do Rosário naquela diocese com uma peregrinação ao Terreiro da Luta. Depois da caminhada, os peregrinos rezaram o terço do Rosário e participaram na Eucaristia presidida por D. Teodoro de Faria que tinha junto a si uma parte significativa do seu presbitério. Na sua mensagem, o prelado historiou o Ano do Rosário, como iniciativa de João Paulo II, com a sua carta apostólica intitulada “O Rosário da Virgem Maria”, como oração predilecta do Papa. Nessa carta – refere o bispo do Funchal – João Paulo II “exortou-nos à «contemplação do rosto de Cristo na companhia e na escola de Sua Mãe Santíssima». O alcance deste documento do Papa “foi enorme”. “Comoveu e entusiasmou os cristãos, que nalguns países onde esta oração tinha diminuído ou quase desaparecido reapareceu com renovado ardor, como se fosse uma novidade na Igreja”.. Seguidamente, D. Teodoro de Faria passou a esclarecer a essência desta oração, à luz do documento do Papa. “Que aprendemos na «escola de Maria e em sua companhia»? – pergunta o bispo. “O Rosário é uma oração contemplativa do rosto de Jesus Cristo, através do coração de Maria que esteve sempre mais perto do coração do seu Filho” – respondeu o prelado à sua questão. E acrescenta: “A família que reza coloca Jesus no meio da sua casa”.