Uma peregrinação em BTT a Santiago de Compostela juntou sete jovens da Associação “Jovem Cooperante Natureza/Cultura” este fim de semana. As pedaladas começaram na Sé de Braga na passada Quinta feira e só pararam quando a Catedral de Santiago foi alcançada. Ricardo Silva, coordenador da associação afirma que a cultura da associação alia a cultura ao desporto ao ar livre e que por isso “esta foi uma boa aposta, juntando o desporto, à cultura do caminho de Santiago” declarou à Agência ECCLESIA. O caminho proporcia também alguns momentos de introspecção, “aproveitados pelos ciclistas em momentos individuais”. O caminho feito em bicicleta permitiu “estar sozinho, mas também perceber que se está inserido num grupo”. O caminho “é muito bonito”, as conversas e a partilha próprias do caminho foram momentos que “não se esquecem”. Momentos em que se fala das dificuldades “porque mesmo em bicicleta o caminho é exigente”. O mau tempo do caminho não desanimou os participantes “e a chegada à Catedral” é o momento marcante mais visível, “porque os outros são muito pessoais, cada um faz a experiência do caminho ao seu jeito”. Mas poder marcar as próprias credenciais e “sentir que se cumpriu o proposto é um momento muito significativo” refere Ricardo Silva. “Encontramos muita gente a fazer o caminho, e cruzámos pessoas que nos perguntavam se custa tanto de bicicleta como a pé” recorda. O regresso já não foi de bicicleta, mas em carros e fica a promessa “de voltarmos a repetir esta experiência” conclui.