O Pe. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, negou qualquer mal-estar em relação ao trabalho de mediação levado a cabo pelo Cardeal Darío Castrillón Hoyos, que permitiu o recente levantamento da excomunhão de quatro bispos lefebvrianos. Em entrevista ao jornal El Colombiano, o Pe. Lombardi admite que o presidente da Comissão Pontifícia “Ecclesia Dei” não podia saber o que pensam todos os seguidores de D. Marcel Lefèbvre, motivo pelo qual não pode ser acusado de não saber o que pensava sobre a Shoah o bispo Richard Williamson. Estas declarações do porta-voz do Vaticano surgem depois de outra entrevista, ao jornal parisiense La Croix, com passagens que alguns interpretaram como uma reprovação ao Cardeal Castrillón Hoyos por não ter informado ao Papa sobre as declarações de negação do Holocausto por parte de D. Williamson, prelado britânico da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X, residente na Argentina. “Não era só o Papa que não estava informado sobre as posições de Willianson em relação à Shoah. D. Willianson, recordemos, geralmente está na Argentina. É compreensível que o próprio Cardeal Castrillón não estivesse informado sobre a última entrevista à televisão sueca”, diz agora. Redacção/Zenit