Paulo e Bach contra o ateísmo

A “guerra” dos autocarros com apelos ao ateísmo e a sua resposta cristã, que já passou de Londres para a Espanha, merece hoje um comentário de Maria José Nogueira Pinto, que apela a reler São Paulo e ouvir Bach. Numa peça publicada pelo DN, Nogueira Pinto afirma que “é curiosa esta senha em calar a voz de Deus numa Europa desnorteada, incapaz de ter pensamento, desígnio ou liderança, transformada num parque jurássico entregue a movimentos infantilizadores e primários”. “Para perceber a sede que o mundo tem de espiritualidade e transcendência, de situar o sentido da vida e da morte, do bem e do mal, bastou ouvir e ver a América, na investidura do novo Presidente, a rezar a mais universal das orações, o pai-nosso”, assinala. Citando o último capítulo de “O homem em queda”, de Don DeLillo, o artigo indica: “Mas não é o mundo em si que nos conduz a Deus? A beleza, o sofrimento, o terror, a aridez do deserto, as cantatas de Bach”. “E, claro, reler São Paulo”, conclui Maria José Nogueira Pinto.

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