Património: Igreja de Nossa Senhora da Lagoa recebeu menção honrosa do Prémio Vilalva 2025

«Transmite uma serena atmosfera de templo histórico que readquiriu continuidade como espaço vivo», destacou o júri da igreja na Arquidiocese de Évora

Foto: Município de Reguengos de Monsaraz (facebook)

Lisboa, 17 jul 2025 (Ecclesia) – A Igreja de Nossa Senhora da Lagoa, em Monsaraz, na Arquidiocese de Évora, recebeu uma menção honrosa na edição 2025 dos Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva, anunciou a fundação portuguesa esta terça-feira, 16 de setembro.

“A Igreja de Nossa Senhora da Lagoa, classificada como Monumento Nacional em 1986, é um exemplo da arquitetura da contrarreforma de D. João III. Situada no Largo do Pelourinho, em Monsaraz, tem hoje um interior que transmite uma serena atmosfera de templo histórico que readquiriu continuidade como espaço vivo”, explica o júri do Prémio Vilalva 2025.

Foto: Arquidiocese de Évora

A Igreja de Nossa Senhora da Lagoa, a igreja Matriz de Monsaraz, reabriu portas este ano, após cinco anos de obras de requalificação e restauro, no dia 1 de fevereiro; um investimento de quase dois milhões de euros, com a comparticipação em 1,2 milhões de euros pelo programa Alentejo 2020 e 10% da verba entregue pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, tendo ainda cerca de 400 a 500 mil euros ficado a cargo da paróquia.

Segundo o Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva, em paralelo com a reabilitação do edifício da igreja de Nossa Senhora da Lagoa, em Monsaraz, “houve lugar a um abrangente e criterioso restauro de talhas, retábulos e altares, e uma expressiva intervenção de luminotecnia”.

“Num trabalho exemplar de arquitetos, restauradores, arqueológos, luminotécnicos e construtores, mas também a interação junto das autoridades, entidades eclesiásticas e população local”, acrescenta a informa divulgada pela Fundação Calouste Gulbenkian .

O júri do Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva recebeu 23 candidaturas na edição deste ano, e atribuiu ao todo três menções honrosas, para além da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa, na Arquidiocese de Évora, distinguiu o Museu Mineiro do Lousal (Grândola) e a Casa do Passal – Museu Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato (Carregal do Sal).

O vencedor do Prémio Vilalva 2025, no valor de 50 mil euros, foi o Museu de Arte Contemporânea Armando Martins – MACAM, no eixo Alcântara-Belém, em Lisboa; instalado no edifício do antigo Palácio Condes da Ribeira Grande, com espaço museológico, hotel, e várias áreas, foi inaugurado a 21 de março deste ano.

Criado em 2007, em homenagem a Vasco Vilalva, o Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva tem tido por objetivo “assinalar intervenções exemplares” em bens móveis e imóveis de valor cultural, que “estimulem a preservação e a recuperação do património”.

CB/OC

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