Lisboa, 20 abr 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa afirmou hoje na catedral da capital portuguesa que os católicos devem levar a força da sua fé às situações dramáticas que se vivem atualmente na sociedade, particularmente no “serviço aos pobres”.
“Não nos faltam sepulcros de esperanças e vazios de vida. De perto ou de longe, dramas pessoais, tragédias de povos, riscos de mais guerras, cristãos perseguidos, horizontes curtos, vidas bloqueadas”, disse D. Manuel Clemente, na homilia da Missa do Domingo de Páscoa.
O também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa sublinhou a “proximidade” de Jesus ressuscitado com cada pessoa.
“Batemos à porta do céu, que nem sempre parece tão escancarada, como a pedra removida do sepulcro, mas na verdade é Ele que bate à porta do nosso coração”, referiu.
No sábado, durante a Vigília Pascal, D. Manuel Clemente destacou a importância da fé e da celebração da ressurreição de Jesus.
“Podemos perguntar-nos, pessoalmente e no conjunto, o que é que sabemos e importa saber, por nós e por todos, face às perplexidades da vida e às grandes dificuldades que nos tomam hoje. Esperanças mantidas e esperanças desmentidas, subsistências seguras ou receios de as perder, vidas acompanhadas e vidas isoladas, tristes, descartadas, saúde ou doença, trabalho ou falta dele”, observou.
O patriarca pediu que a comunhão de fé se prolongue “em vidas iluminadas, que iluminem o mundo: família e comunidades, sociedade e trabalho, saúde e doença, infância ou velhice”.
OC