Pastorinhos: Canonização é a «graça» que faltava no Centenário das Aparições, diz bispo de Viana

D. Anacleto Oliveira anuncia que imagem de Nossa Senhora de Fátima vai estar na diocese do Alto Minho

Viana do Castelo, 26 abr 2017 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo considera a canonização de Francisco e Jacinta Marto, pelo Papa Francisco em Fátima, uma “graça sobre graças” na comemoração do Centenário das Aparições.

“Uma graça que, ao longo de um século, tem atraído a Fátima tantos milhões de pessoas em busca da força e da luz que só Deus, pela sua graça, lhes pode dar”, refere, numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

D. Anacleto Oliveira que a canonização dos pastorinhos em Fátima era “a graça” que, de certo modo, “faltava na celebração do centenário das aparições de Nossa Senhora do Rosário” na Cova da Iria.

“É uma graça porque se deve, como condição para a canonização, à intervenção de Deus na cura milagrosa de uma criança, assim reconhecida pelo Papa Francisco”, observa.

O bispo de Viana anuncia que a diocese vai acolher a imagem peregrina de Nossa Senhora “com a fé e o júbilo de quem se sente realmente agradecido”, nos dias 20 e 21 de maio para o encontro intergeracional ‘Campus Laetitiae’.

A visita, “uma semana depois da canonização dos pastorinhos”, vai “ajudar a saborear a alegria” de viverem “ao serviço do amor”, como Maria “a cheia de graça e serva do Senhor”.

O Papa anunciou a 20 de abril que vai presidir à canonização de Francisco e Jacinta Marto, no dia 13 de maio, no santuário mariano.

D. Anacleto Oliveira assinala que a celebração acontece “exatamente no mesmo lugar e quase à mesma hora da primeira aparição”, há cem anos, em 1917.

A decisão sobre o local e data da canonização foi tomada num Consistório Público, reunião formal de cardeais, realizada no Palácio Apostólico do Vaticano, e anunciada pelo Papa Francisco, em latim.

Na nota sobre a canonização dos dois pastorinhos videntes, o bispo de Viana do Castelo recorda que Fátima acontece pela “graça da manifestação da Mãe de Deus” com um “insistente convite à conversão a Deus no seu amor misericordioso”.

No documento, D. Anacleto Oliveira assinala também que é uma graça que os pastorinhos “encarnaram nas suas vidas” e tornaram-se “modelos na vivência da mensagem recebida”.

CB/OC

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