Pastoral Universitária: «Missão País» superou incertezas ligadas à pandemia e quer manter dinâmica nas universidades (c/vídeo)

Chefes nacionais destacam trabalho desenvolvido na edição 2022

Lisboa, 04 abr 2022 (Ecclesia) – A chefe nacional da Missão País 2022 considera que, apesar das “incertezas” ligadas à pandemia, os jovens universitários participantes conseguiram “missionar as localidades”.

“O desafio é continuar este caminho de missionação com movimentos, núcleos de estudantes católicos das faculdades e organização de vários momentos de oração”, diz Tita Oom Cardoso à Agência ECCLESIA.

Os convívios pós-missão também “são importantes” porque “fomentam laços criados na semana especial”, acrescenta a responsável.

A Missão País 2022 teve como lema ‘Coragem! Levanta-te que Ele chama’ e foi uma oportunidade de “muitos jovens universitários descobrirem um novo itinerário na sua vida”, sublinha o também chefe nacional, Manuel Azevedo Mendes.

As experiências adquiridas devem ser “transportadas para o resto do ano letivo e “para a sua vida”, defende o entrevistado nesta segunda-feira no Programa ECCLESIA (RTP2).

Em 2003, a Missão País nasce de uma dupla vontade de três estudantes universitários da Universidade Nova de Lisboa que pretendem entregar parte do seu tempo à missão e ter na sua faculdade algo que os aproximasse de Deus.

“É um projeto de voluntariado católico, uma semana onde se missiona e se está ao serviço da comunidade que recebe e que geralmente são comunidades de zonas mais rurais”, frisa Tita Oom Cardoso.

“É um projeto que concilia uma fé mais prática com a alegria juvenil”, acrescenta Manuel Azevedo Mendes.

Nesta iniciativa, os jovens universitários visitam escolas, lares de idosos e as casas das pessoas, onde fazem propostas “católicas à comunidade” na qual estão inseridos.

Foto: Missão País 2022

A Missão País tem como principal objetivo chegar ao coração dos outros através da “alegria de missionar”, avança o chefe nacional.

Tita Oom Cardoso fala numa semana “muito forte” que ajuda a “formar a personalidade”, por isso “é importante sair da bolha, mundinho e estudos”.

Manuel Azevedo Mendes realça, por sua vez, que este é um “projeto muito acarinhado” e ajuda “os jovens a descobrirem novas realidades”.

Nas missões estão sempre padres que fazem “um acompanhamento direto” aos jovens, uma forma de “desmitificar” a figura do sacerdote, afirma o chefe nacional.

A Missão País organiza e desenvolve as Missões Universitárias – semanas -em várias faculdades de Portugal que partem do Porto, Lisboa e Coimbra para várias localidades nacionais.

Esta atividade decorre há 19 anos, tendo passado por 164 locais, envolvendo milhares de jovens universitários.

LFS/HM/OC

 

 

 

 

 

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Agência ECCLESIA

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