«Tenhamos a coragem de viver com e por amor», pediu o padre Nuno Pacheco Sousa

Angra do Heroísmo, Açores, 05 mai 2025 (Ecclesia) – O assistente da Pastoral Universitária da Diocese de Angra desafiou os estudantes finalistas da Universidade dos Açores a não terem medo de ser ousados para “providenciar aos outros o melhor que a vida também dá”, este domingo, em Ponta Delgada.
“Não somos bons profissionais só para nós. Também não seremos bons profissionais só por sermos workaholics, seremos bons naquilo em que nos instruímos, se tivermos esta noção de comunidade e esta noção de ajudar a Jesus a apascentar, a cuidar, a melhor, a providenciar aos outros o melhor que a vida também nos dá”, disse o padre Nuno Pacheco Sousa, a partir da liturgia do 3.º Domingo da Páscoa, citado pelo portal online ‘Igreja Açores’.
Cerca de 300 jovens de todas as licenciaturas da Universidade dos Açores participaram Missa da Bênção dos Finalistas, este domingo, dia 4 de maio, em Ponta Delgada.
O assistente da Pastoral Universitária da Diocese de Angra destacou que a bênção das pastas “é este coroar de esforço, estudo e dedicação”, num tempo tão bonito das vidas dos finalistas e que “nem sempre assim o parece num primeiro olhar”.
“Mais importante que estarmos preocupados se estamos ou não a escolher o melhor para a nossa vida, se assim estamos ou não preparados, ou certo daquilo que pode parecer ser para a vida toda, talvez – e partindo do Evangelho que escutamos hoje – seria melhor deixarmos ser a vida a nos escolher para o melhor”, desenvolveu.
“Amigos! Tenhamos a coragem de viver com e por amor! No fim seremos julgados pelo amor, pela dedicação, pelo tempo que colocamos em cada projeto em que acreditamos e sonhamos, que damos e recebemos de cada pessoa.”
O padre Nuno Pacheco de Sousa afirmou que “é urgente amar a vida e os dons que foram dados”, realçando que contam “com todos e cada um”.
No ofertório, um grupo de universitários finalistas, representando cada uma das licenciaturas, depositou um símbolo no altar, três estudantes dirigiu algumas palavras à assembleia.
“Uma conquista académica tem de traduzir-se também na ética e na responsabilidade social. São dois valores essenciais da vida e, por isso, temos de estar conscientes de que as nossas escolhas têm impactos”, assinalou uma das finalistas, que incentivou ao diálogo para a “construção de um mundo mais justo”.
“Sem o nós nunca existirá o eu, por isso tenhamos coragem para tomar decisões que protejam sempre o bem comum”, realçou outro estudante.
A Diocese de Angra, através do sítio online ‘Igreja Açores’, informa que estes estudantes universitários finalistas queimaram as suas fitas no final do ano letivo 2024/2025, terminando a primeira etapa da sua formação superior, toda a comunidade académica participa na celebração, desde a Reitoria à direção da Associação Académica e familiares.
CB