D. José Traquina sublinha que a Igreja quer ter uma «ação muito atenta e concertada» na atenção a estas pessoas
Lisboa, 08 jan 2017 (Ecclesia) – A Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana pretende “prestar especial atenção” à pastoral penitenciária e a todos os assuntos que envolvam as pessoas.
Após a primeira reunião desta comissão que tem um novo presidente depois da morte de D. António Francisco dos Santos, D. José Traquina realçou à Agência ECCLESIA que existem “cerca de 14 mil reclusos” e a Igreja quer ter uma “ação muito atenta e concertada” na atenção a estas pessoas.
Independentemente dos crimes que cometeram, o presidente desta comissão pretende que o tempo da pena “seja aproveitado” para a pessoa se revigorar e, “através de princípios corretos” se sinta um ser humano.
Para além do tempo da pena na prisão, D. José Traquina alerta que é “fundamental cuidar do acolhimento dessas pessoas” porque algumas delas “não têm família”, disse, esta segunda-feira, no final da reunião realizada na sede da Conferência Episcopal Portuguesa, em Lisboa.
Eleito após o falecimento de D. António Francisco dos Santos (11 de Setembro de 2017), o atual presidente sublinha que a comissão vai procurar “corresponder aos seus desejos de operatividade e uma atenção permanente à vida humana”.
Ao nível das linhas programáticas para 2018, D. José Traquina refere que existem vários organismos da Igreja Católica que “estão atentos às várias realidades económico-sociais”.
Apesar desta atenção permanente, existem realidades que “surgem subitamente” e ao qual é “necessário dar resposta”, frisou D. José Traquina.
Ao verificarem as dificuldades do próximo, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana elogia o “coração grandioso” dos portugueses que estão sempre “prontos para ajudar”, afirmou.
LFS