Pastoral Penitenciária: Diocese de Angra quer «promover a dignidade e a esperança na pessoa humana»

Coordenação deste setor pastoral informa que bispo D. Armando Esteves Domingues incentivou a «estruturar este serviço como uma prioridade na vida diocesana»

Angra do Heroísmo, Açores, 07 abr 2025 (Ecclesia) – A coordenação das Capelanias da Pastoral Penitenciária da Diocese de Angra, reuniu com o bispo diocesano, e reafirmou o compromisso em desenvolver “esforços” para “promover a dignidade e a esperança na pessoa humana”.

“Criar espaços para atividades culturais, apoiar social e economicamente reclusos e familiares e desenvolver sinergias para o processo de reinserção social”, são objetivos da coordenação diocesana das Capelanias da Pastoral Penitenciária de Angra, numa nota divulgada pelo sítio online ‘Igreja Açores’.

Segundo os responsáveis pela Pastoral Penitenciária da Igreja Católica em Angra, esses “esforços visam promover a dignidade e a esperança na pessoa humana”.

A coordenação das capelanias da Pastoral Penitenciária de Angra reuniu com o bispo diocesano, D. Armando Esteves Domingues, no dia 25 de março, num primeiro passo em ordem à estruturação desta pastoral na diocese.

“Num ano jubilar que convoca a Igreja à esperança, D. Armando Esteves Domingues destacou a necessidade de estruturar este serviço como uma prioridade na vida diocesana, e não um fardo”, destaca a coordenação das Capelanias da Pastoral Penitenciária de Angra.

Segundo a nota divulgada, o bispo de Angra sublinhou ainda que “a Igreja vê a atividade com os reclusos como um serviço pastoral essencial, promovendo uma atenção especial às pessoas privadas de liberdade e ao seu contexto envolvente”.

Deste primeiro encontro, salienta a coordenação, surgiu a “vontade de caminhar em conjunto” e promover iniciativas de formação e preparação para o Jubileu dos Reclusos”, que será celebrado no dia 14 de dezembro, em Roma, no âmbito do Ano Santo 2025, o jubileu dedicado à esperança, que a Diocese de Angra também pretende assinalar.

No Arquipélago dos Açores existem três estabelecimentos prisionais – Angra, Ponta Delgada e Horta –, em todos existem grupos de colaboradores e visitadores, e a Diocese de Angra quer “fortalecer” a presença da Igreja Católica “através do atendimento religioso, da celebração dos atos de culto, da formação e do voluntariado”.

Segundo a coordenação das Capelanias, a Pastoral Penitenciária da Diocese de Angra tem sido, ao longo dos anos, “um espaço de dedicação”, onde muitos voluntários encontram “uma forma concreta de viver a sua vocação ao serviço dos reclusos”.

Os responsáveis pelas capelanias penitenciárias da Igreja Católica nos Açores são os padres Marcos Miranda, em Angra, Victor Arruda, em Ponta Delgada, e Marco Bettencourt Gomes, na Horta, informa o sítio online ‘Igreja Açores’.

O Instituto Católico de Cultura da Diocese de Angra, em parceria com as ouvidorias (conjunto de paróquias), serviços e movimentos da Igreja, está a realizar o ciclo ‘Diálogos no Tempo’, com o propósito de concretizar a vivência do ano jubilar no diálogo com a realidade de hoje, aberto a crentes e não crentes: Em setembro, este ciclo mensal de conferências, tertúlias ou debate, vai realizar-se no Estabelecimento Prisional de Angra do Heroísmo.

Na Igreja Católica em Portugal, para além dos serviços nas dioceses, existe a Pastoral Penitenciaria de Portugal, “que promove e coordena a presença e a ação junto das pessoas reclusas”, um departamento do Secretariado Nacional da Pastoral Social, da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana, da Conferência Episcopal Portuguesa.

CB/OC

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