«Mais do que estar em Igreja, sentir-se Igreja» é a atitude proposta pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil
Lisboa, 13 fev 2012 (Ecclesia) – O lançamento de um itinerário catequético pós-crisma e a organização de um simpósio de formação ao nível dos secretariados diocesanos são as duas apostas do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) para o próximo triénio.
Em declarações à ECCLESIA, o diretor daquele organismo fala na necessidade de “rasgar horizontes” para, “sem medo”, trilhar “um caminho que leve a pastoral juvenil mais longe”.
Para isso não basta uma “pastoral de manutenção”, realça o padre Eduardo Novo, para quem a aposta na “formação permanente” representa a capacidade da Igreja Católica “viver na ousadia” de se deixar “renovar”, de “estar atenta aos sinais dos tempos para poder ser profeta do amanhã”, junto dos jovens.
No âmbito da proposta educativa do DNPJ, enraizada num “compromisso” que terá de ser comum a todas as comunidades, surge ainda a vontade de cuidar e desenvolver o potencial evangelizador dos jovens e de todos quantos colaboram nesta área.
Segundo o sacerdote, que assumiu funções em dezembro último, anunciar Cristo é uma missão que não pode “ficar fechada” em cada diocese ou grupo de jovens.
“Mais do que estar em Igreja, sentir-se Igreja”, é o lema que o diretor do DNPJ quer cultivar, quer a nível “local” quer de forma mais abrangente, já que esta atitude de vida só será possível quando se basear numa “experiência profunda de encontro pessoal com Cristo”.
“Quando nós somos portadores de uma grande alegria, não queremos deixá-la para nós, queremos anunciá-la”, salienta aquele responsável.
A organização do plano de atividades do DNPJ foi o grande destaque de um encontro que D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu e vogal da Comissão Episcopal do Laicado e Família, presidiu em Fátima, nos dias 10 e 11 de fevereiro.
Um evento onde o padre Eduardo Novo teve oportunidade de sentir a “forma otimista” e “cheia de esperança” como os diversos secretariados diocesanos de pastoral juvenil estão a olhar para o futuro.
Os intervenientes aproveitaram a ocasião para realizar uma análise das “forças, fraquezas, oportunidades e ameaças” que influenciam esta atividade, em cada diocese.
Mostraram-se também atentos à importância que os órgãos de comunicação social poderão ter, na divulgação dos diversos “artigos de cariz juvenil” que irão ser publicados, nos próximos três anos.
PTE/JCP/PR