Conselho Nacional contou com presença do Irmão David da Comunidade ecuménica de Taizé
Fátima, Santarém, 10 jan 2015 (Ecclesia) – O Conselho nacional da Pastoral Juvenil, que terminou hoje em Fátima, quis propor caminhos de comunhão e protagonismo para todos os jovens que trabalham na Igreja.
“O primeiro momento é a comunhão e só depois podemos pensar em programação”, sublinhou à Agência ECCLESIA D. Joaquim Mendes, membro da Comissão Episcopal do Laicado e Família.
Para o bispo auxiliar de Lisboa os pilares da pastoral juvenil assentam na identidade cristã, no sentido de pertença à Igreja e no compromisso missionário.
“A pastoral juvenil não são atividades: tem de ter o grande objetivo conduzir os jovens ao encontro com Jesus”.
“O futuro da Igreja está nos jovens, está na pastoral familiar”, sublinhou o prelado que considera ser essencial “dar protagonismo à juventude”.
A reunião de dois dias, que congregou movimentos juvenis católicos e secretariados diocesanos, contou com a participação do Irmão David, da Comunidade ecuménica de Taizé que apontou a importância de momentos “marcantes na vida dos jovens” mas a que sejam depois capazes de os “desafiar” ao “empenho concreto na Igreja”.
“Há muitos jovens que vão a Taizé e nós gostaríamos que esta passagem os desafiasse a um empenho concreto na Igreja. É importante que haja depois estruturas de pastoral juvenil para que momentos como Taizé não acabem isolados, mas se possam inserir numa caminhada de fé”.
Encontros como o Fátima Jovem, as IV Jornadas Nacionais da Pastoral Juvenil, o Festival Jota ou a preparação da Jornada Mundial da Juventude de 2016 em Cracóvia, na Polónia, antecedida pela peregrinação da cruz das Jornadas, foram algumas das atividades que estiveram na agenda dos trabalhos, como sinal de “comunhão e projeção de futuro”.
O padre Eduardo Novo, diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, pediu um olhar “concentrado” nos sinais dos tempos e nos “jovens que caminham” com a Igreja.
Numa proposta assente na “formação, caridade e missão”, o DNPJ quer “chegar a todos”: “os que estão dentro, fora, que duvidam, que procuram”.
“Ninguém se deve demitir de ser um agente de mudança e na busca do bem comum”, apontou o responsável.
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