Pastoral da Saúde cria desdobráveis sobre o transplante de órgãos

E tem como “objectivo indiscutível” a criação de grupos de doadores de órgãos

A Pastoral da Saúde tem como “objectivo indiscutível” a criação de grupos de doadores de órgãos, sangue e medula nas paróquias de Portugal. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Victor Feytor Pinto, coordenador da Comissão nacional da Pastoral da Saúde, realça: “quem dá sangue pode dispor-se a dar medula e assim ajudar a salvar muita gente”. 

A decorrer em Fátima de 30 de Novembro a 3 de Dezembro, o XXII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde é dedicado ao «Transplante de órgãos, doação para a vida» e terá amanhã (3 de Dezembro) a Ministra da Saúde, Ana Jorge, na sessão de encerramento.

A “cultura da solidariedade” para o transplante de órgãos é urgente. A doação de órgãos é uma “forma privilegiada de caridade cristã” – afirmou o coordenador da Comissão nacional da Pastoral da Saúde.

O Pe. Feytor Pinto salientou que, muitas das 400 mil dádivas de sangue, são conseguidas através do trabalho intenso realizado nas paróquias. “Talvez seja uma pedrada no charco”. Para incentivar esta cultura da solidariedade, o coordenador sublinha que, proximamente, a Comissão Nacional da Pastoral da Saúde irá fornecer material às comunidades cristãs “para saberem lidar com este problema”. “Iremos fazer desdobráveis e pequenos comunicados” – frisou.

A colaboração com os hospitais é também uma tarefa premente. “Os capelães hospitalares têm oportunidade de ajudar as equipas no acompanhamento que fazem aos doentes e às famílias dos doentes que vão receber transplantes” – disse. E adianta: “pretendemos também que os alunos das Faculdades de Medicina, Farmácia e Enfermagem captem a mensagem do transplante de órgãos”. Trabalhar este tema “é dar mais vida à vida” – concluiu.

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