Em Fátima realizou-se o encontro de referentes da Pastoral da Cultura

Fátima, 25 out 2025 (Ecclesia) – O Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. Nuno Brás, considera que o cristianismo “é sempre uma grande abertura de horizontes para o ser humano” e também um “criador de cultura”.
No encontro de referentes da Pastoral da Cultura que se realizou este sábado, na Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo (Fátima), e contou com reflexões do professor da UCP, João Duque, e do comentador Henrique Raposo, o presidente da comissão realçou que é importante fazer uma “reflexão sobre a fé e a cultura”
“O encontro entre as pessoas é sempre diferente e muito mais enriquecedor, e, por isso, queríamos retomar este encontro presencial”, acrescentou D. Nuno Brás à Agência ECCLESIA.
A cultura que se propõe “ao nosso mundo” é uma cultura “que lhe falta a esperança, sem horizontes, sem certezas, e, portanto, sem certezas, uma pessoa não pode caminhar, anda perdida, a vaguear”, disse.
“A fé abre um novo horizonte para o nosso mundo”.
O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC) tem contado ao longo dos anos com um conjunto de referentes diocesanos que têm contribuído para dar corpo a este secretariado e às decorrentes propostas pastorais na área da cultura” e neste momento, “parece-nos importante alargar o corpo de referentes diocesanos a outras entidades da Igreja com atividade no âmbito da Pastoral da Cultura sem a pretensão de sermos exaustivos”, disse diretora do SNPC, Isabel Alçada Cardoso.
“É muito importante porque, cada vez mais hoje em dia, a cultura se faz através do diálogo, da amizade social e quando pensamos em pastoral da cultura, é como uma soleira”
A cultura atual “é bastante complexa”, disse o professor João Duque.
Na sua intervenção, o professor da UCP-Braga fez uma leitura da cultura contemporânea e considerou que “esses são justamente os desafios que se colocam à Pastoral da Cultura em geral, que não se limita à cultura erudita, mas abrange toda a relação com a cultura”.
No caso concreto, considerou que a cultura atual “está a desenvolver ou a recuperar, um certo fascínio por uma espécie de ambiente mágico”
CB/LFS
