A pastoral dos camionistas pode ser considerada um “pequeno tesouro escondido” na atenção pastoral aos migrantes e itinerantes, e deve ser tratada com atenção, “considerando os diversos desafios” que os profissionais dos transportes têm de enfrentar. A posição foi assumida pelo Arcebispo Agostino Marchetto, secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, abordando o tema da Pastoral com os camionistas na Europa. Este responsável falava no Encontro promovido pela Associação Europeia de Concessionários de Auto-Estradas com Portagem (ASECAP), que está decorre na Áustria, sobre o tema da segurança nas estradas. A pastoral com os camionistas, recordou o prelado, foi tratada pela primeira vez há 50 anos pelo Papa Pio XII, que a definiu como “uma paróquia muito vasta”. Para a Igreja, explicou D. Marchetto, “a mobilidade e os transportes podem expressar uma conexão global no contexto da família humana, que pode promover o intercâmbio e a compreensão”. Por isso, é necessário prestar uma particular atenção a todos que trabalham neste sector, recordando que, “sobretudo aqueles que realizam viagens longas, enfrentam um vasto leque de desafios e problemas que requerem uma aproximação pastoral diferente e específica”. Estas dificuldades, observa, são “essencialmente de cinco tipos: físicas, pessoais, morais, sociais e espirituais”. Redacção/Zenit