Santa Maria da Feira, 11 jul 2019 (Ecclesia) – Os Missionários Passionistas comunicam que faleceu o padre Manuel Caridade Pires, era o responsável pela ONGD ‘Rosto Solidário’ e foi superior-provincial em Portugal, que vai ser sepultado esta sexta-feira em Barroselas, depois da Eucaristia às 16h00.
“O seu corpo estará na igreja Passionista de Santa Maria da Feira a partir das 10h00 de quinta-feira e haverá uma vigília de oração às 21h30”, informam os Missionários Passionistas numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
O padre Manuel Caridade Pires foi pároco em Palhais, na Diocese de Setúbal, nos anos 70 do século passado, e na igreja de Santo António da Charneca é celebrada hoje uma Eucaristia, às 19h00.
Para esta sexta estão previstas duas Missas, às 11h00, em Santa Maria da Feira, e às 16h00, em Barroselas, onde o missionário vai “ser sepultado”.
O padre Manuel Caridade Pires que faleceu esta quarta-feira, atualmente, vivia na comunidade Passionista de Santa Maria da Feira e era o responsável pela Organização não-governamental para o Desenvolvimento ‘Rosto Solidário’ que promove voluntariado em Angola e Portugal.
A congregação manifesta “gratidão pelas orações que estão a ser feitas ao Bom Deus pelo irmão padre Pires” e assinala que a “sua difícil infância ajudou-o a formar a sua personalidade de dedicação aos outros”.
O padre Manuel Caridade Pires nasceu a 20 de abril de 1940 em Fontão, Ponte de Lima, filho de Joaquim Pires e Ana dos Prazeres Caridade, e foi batizado a 13 de maio de 1940.
Foi superior-provincial dos Missionários Passionistas de Portugal congregação para onde entrou a 1 de setembro de 1952 (Barroselas), fez o noviciado em Corella, Espanha, e os votos perpétuos três anos depois da primeira profissão, a 8 de dezembro de 1961 em Villareal de Urréchua, e foi ordenado presbítero a 14 de março de 1964, na Arquidiocese de Braga.
A Congregação da Paixão de Jesus Cristo está em Portugal desde 7 de outubro de 1931, a sua origem remontam ao século XVIII, quando foram fundados por S. Paulo da Cruz, em Itália.
Estes missionários dedicam-se “à pregação, a confissões, retiros, missões populares” e outros serviços na Igreja, são “mais de 2200 homens” que vivem em comunidades, “como em família”, entregues à Paixão de Jesus”, em “mais de 60 países”.
CB