Páscoa: Reitor do Santuário de Fátima quer católicos afirmativos na fé

Viver a ressurreição de Cristo implica levar aos outros «gestos concretos de amor e entrega», realça o padre Carlos Cabecinhas

Fátima, Santarém, 03 abr 2013 (Ecclesia) – Afirmativos na fé e fortes no testemunho do evangelho, é deste modo que o reitor do Santuário de Fátima espera que os fiéis vivam o tempo pascal, que se vai prolongar até 19 de maio, dia da solenidade de Pentecostes. 

Em declarações enviadas à Agência ECCLESIA pelo centro de comunicação social daquele local de culto, o padre Carlos Cabecinhas salienta que só “com os olhos da fé” é que as pessoas conseguem “perceber a presença de Cristo ressuscitado” no meio delas e se deixam transformar pela sua mensagem. 

Por isso, “celebrar a Páscoa” implica que os católicos sejam capazes de colocar de lado os seus próprios “interesses”, levando aos outros “gestos concretos de amor e entrega”, ajudando a “vencer o egoísmo, as injustiças”, aponta o sacerdote. 

Este ano, a missa do Dia de Páscoa no Santuário de Fátima teve lugar na Basílica da Santíssima Trindade e contou com a participação de cerca de 4500 peregrinos. 

Ao longo das celebrações que compuseram o Tríduo Pascal, o padre Carlos Cabecinhas procurou transmitir aos fiéis a importância de viverem a “ressurreição de Cristo” enquanto “fundamento da fé” e também como um desafio ao anúncio do evangelho. 

“Testemunhar com alegria a ressurreição de Cristo significa levar esperança a irmãos que vivem no desespero, na tristeza, significa apresentar Jesus Cristo como o único capaz de libertar as pessoas do medo e de dar sentido pleno às suas vidas”, referiu o sacerdote, na homilia da Vigília Pascal. 

De acordo com o serviço informativo do Santuário, o programa pascal na Cova da Iria “foi muito diverso”, com destaque para a missa do Domingo de Ramos, que antecedeu a entrada na Semana Santa e que contou com a presença de 28 mil peregrinos. 

D. António Marto, que presidiu às celebrações principais, invocou a “misericórdia” de Deus para o mundo, por vezes “tão violento e injusto”, para a Igreja “com as suas fidelidades e traições” e para os homens e mulheres “de pouca fé”. 

JCP 

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