Páscoa propõe valores morais diferentes da sociedade

“Valores Pascais, Valores Morais” foi o tema que juntou mais de 50 participantes para um encontro que propunha o encontro à luz do tempo Pascal. O Padre Jorge Teixeira da Cunha dinamizou o debate orientado para o Movimento de Educadores Católicos, do núcleo do Porto, que contou com uma “entusiasmada discussão sobre o que a Páscoa de Cristo nos pede”, relembrou o Professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica do Porto. O tempo pascal é uma época de conversão, ao contrário “por exemplo, do tempo do Natal que é mais contemplativo”, explica Pe. Jorge Teixeira da Cunha. A reflexão torna-se importante “para confrontar a vida pessoal com os valores morais que Cristo propõe”. De que forma personalista se pode viver a Páscoa, e de que “forma a ressurreição toca a nossa vida”, foi a proposta que o dinamizador do encontro propôs aos participantes. Interpretações mais correntes da Páscoa de Cristo, os valores mais correntes da interpretação personalista foram aspectos focados na exposição. A partilha dos participantes, após a exposição, “foi muito participada”, recorda o professor da Faculdade de Teologia da U.C.P. A partir daqui, decorrem os valores morais. “O primeiro de todos é o valor da pessoa humana”, sublinha o orientador, a partir do carácter humano, “da liberdade recebia por dom e por graça, que a ressurreição nos dá”, aponta o Pe. Jorge Teixeira da Cunha. Esta liberdade “profunda” é apontada pelo professor da Faculdade de Teologia da U.C.P. como a que “possibilita acreditar em Deus e para se relacionar com os outros”. A Páscoa não “nos convida aos nossos valores”, ou seja, não propõe o que “gostamos de fazer de acordo com a nossa razão”, mas convida a seguir valores “que nem sempre estão de acordo com a nossa sociedade”. Os caminhos nem sempre estão de acordo com a sociedade. “É preciso corrigir certas dimensões de valores que a cultura apresenta às pessoas”, aponta o Pe. Jorge Teixeira da Cunha, e acrescenta que os valores da Páscoa “são um pouco contraditórios e incómodos para a cultura actual”. O desafio lançado “e aceite, é sintonizar os valores da ressurreição com os valores do dia a dia”, criando assim uma “moral de sintonia com a própria vida”.

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