Páscoa na Terra Santa O Patriarca latino de Jerusalém, Michel Sabbah, pediu na Missa do Domingo da Ressurreição, que a Terra Santa viva dias livres do ódio e da violência. Na homilia da Eucaristia celebrada na Basílica do Santo Sepulcro, D. Sabbah rezou para que Deus “conceda tempos melhores, livres de sangue, ódio, cheios de justiça, paz e segurança, nos quais todos juntos tenhamos a mesma visão de Deus”. “Cristo ressuscitou. Alegremo-nos e renovemos a nossa esperança” foi outra das mensagens transmitidas pelo Patriarca na sua homilia. Apesar das dificuldades constatáveis na região, D. Sabbah desafia todos a “ver que a morte foi vencida e já não tem poder nesta Terra Santa, onde falta a paz e a segurança”. Neste dias, que coincidiram com a celebração da Páscoa judaica, o risco de atentados suicidas contra alvos israelitas levou Telavive a ordenar o cerco aos territórios autónomos palestinos. Esse clima de violência fez com que a festa fosse celebrada em tom menor, numa Jerusalém onde a presença de peregrinos era muito reduzida. D. Sabbah referiu-se a estes factos na sua homilia e pediu aos governantes israelitas e palestinianos que “sejam justos e procurem caminhos de paz, enfrentando as causas de fundo que provocam o condenável terrorismo, que é a opressão.” A mensagem para a Páscoa de 2003 do Patriarca de Jerusalém refere que “todos os homens de boa vontade choram sobre a Cidade Santa e desejam que os seus governantes procurem os caminhos da paz”.
