D. Jorge Ortiga batizou sete adultos na Vigília Pascal, dia em que completava 72 anos de batismo
Braga, 27 mar 2016 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga afirmou na homilia da Missa da Vigília Pascal que a ausência da oração revela um “desinteresse pelo bem comum” e que orar é sempre uma “ação em favor da Humanidade”.
“A título de exemplo, após os atentados da passada terça-feira, a frase mais partilhada nas redes sociais foi ‘Pray for the world’ (Rezar pelo mundo), um indicativo do quanto a oração pode ser o motor que reconcilia a Humanidade e cura as feridas da violência insensata”, lembrou D. Jorge Ortiga na noite de Páscoa.
Para o arcebispo de Braga, a oração na noite de Vigília Pascal e “em todos os momentos” da vida é uma “ação em favor da Humanidade”.
“Poderão alguns considerar que é um gesto inócuo. Nada mais longe da verdade. Sempre que um cristão se recorda da Humanidade, a integra na sua oração e a eleva a Deus, está, efetivamente, a cumprir um gesto proactivo”, sublinhou.
“A ausência da memória e da oração revela, isso sim, um desinteresse pelo bem comum”, sustentou D. Jorge Ortiga.
Na Missa da Vigília Pascal, na Sé de Braga, o bispo diocesano presidiu ao batismo de sete adultos, no dia em que completava 72 anos do seu próprio batismo, e disse ser “consolador verificar que pessoas adultas aderem livremente a Cristo”, lembrando também “que outros abandonam a Igreja”.
“Sabemos que no passado os batismos eram feitos – permitam-me um certo exagero de linguagem – por pressão social. Os tempos mudaram e verificamos que o batismo resulta cada vez mais de uma escolha livre, consciente e desejada”, explicou.
Para D. Jorge Ortiga, este “novo quadro eclesial” é “mais exigente e responsabiliza os neocristãos na construção de uma realidade eclesial e social evangélica”.
“Jesus não rouba as relações com as nossas famílias, amigos, namorados ou esposos”, garantiu o arcebispo de Braga.
Na Vigília Pascal, D. Jorge Ortiga valorizou o trabalho dos Movimentos e Congregações Religiosas da Arquidiocese de Braga, referindo que o trabalho que desenvolvem “é indispensável” à construção do Reino de Deus e ao fortalecimento da “identidade batismal”.
“Peço-vos que vos revitalizeis, convocando novos membros para a missão do anúncio de Cristo ressuscitado", frisou o arcebispo de Braga.
PR