Páscoa em Taizé

Pastoral Universitária do Porto levou 40 pessoas à pequena localidade francesa, para uma experiência ecuménica e multicultural 40 pessoas da Pastoral Universitária do Porto rumaram a Taizé durante a Semana Santa. Uma iniciativa que não é nova e que corresponde à proposta que este organismo diocesano apresenta todos os anos. A adesão traduz uma certa “tradição”, explica à Agência ECCLESIA o Pe. António Bacelar, Director do Secretariado Diocesano da Pastoral Universitária, fruto de em 1992 terem iniciado a proposta de passar a “Páscoa com universitários”. Há três propostas rotativas. Peregrinar a Santiago de Compostela, à Cidadela dos Focolares, em Itália e à Comunidade ecuménica de Taizé. O Director da PU sublinha a importância da realização destas actividades, tanto na concretização das mesmas como na preparação: “O envolvimento dos participantes no tempo que antecede a peregrinação, traduz uma experiência que se desenvolve interiormente”. Através destas iniciativas, a Pastoral Universitária chega a muitos que não têm um envolvimento paroquial ao longo do ano. A experiência em Taizé não é impeditiva, até porque a própria comunidade vive um grande clima de acolhimento e integração. O Pe. António Bacelar explica que o perfil dos participantes destas “páscoas em Taizé mudou, também porque hoje a experiência é bastante mais conhecida do que há 15 anos atrás”. Os jovens têm já contacto com a comunidade ou porque já lá estiveram ou porque já participaram nos encontros europeus ou nas orações que mensalmente são organizadas, em parceria com a Pastoral Juvenil do Porto. Para quem, ainda, não está “tão ambientado com a experiência de Taizé a reacção é muito positiva”. A linguagem que a comunidade usa que “vai de encontro aos jovens, pelo estilo de vida simples e despojado que se vive pela integração ecuménica e cultural que se vive” são motivos de atracção para os jovens. A prática ecuménica não é estranha à PU do Porto. O Grupo Interconfessional Universitário do Porto é um ponto de referencia deste caminho feito. Reúne pessoas de diferentes Igrejas. Sendo este um ponto de referência entre adultos, “pode ser também um sinal para os jovens”, afirma o Director da PU. O Pe. António Bacelar sublinha também a experiência interior dos participantes. Houve mesmo quem optasse por viver a semana em silêncio, escolhendo uma proposta que Taizé oferece. “A peregrinação interior é a experiência mais forte”, traduz.

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