Páscoa: Diocese de Braga quer tornar Semana Santa «mais visível»

Arcebispo revelou desejo de oferecer «melhores propostas culturais e espirituais», não só para os bracarenses, mas para turistas e peregrinos

Foto: Avelino Lima/Arquidiocese de Braga

Braga, 07 jan 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga manifestou o desejo de dar mais visibilidade às celebrações da Semana Santa, cuja preparação esteve em análise num encontro com o Cabido Metropolitano e Primacial bracarense, que decorreu este sábado, no Paço Arquiepiscopal.

“Estamos a refletir sobre como tornar a Semana Santa mais visível, com melhores propostas culturais e espirituais, para que todos, não só os bracarenses, mas também os turistas e peregrinos, se sintam fortalecidos na fé, na esperança e na caridade”, afirmou D. José Cordeiro, em declarações ao Diário do Minho.

A Semana Santa é momento central do ano litúrgico, que recorda os dias da prisão, julgamento e execução de Jesus, culminando com a Páscoa, celebração da ressurreição de Cristo, e que este ano se celebra de 13 a 20 de abril.

No tradicional encontro de cumprimentos e felicitações de início do ano, em que esteve também presente o bispo auxiliar de Braga, D. Delfim Gomes, foram também partilhadas ideias sobre o papel do Cabido na gestão da Sé Primacial com destaque para o que vai acontecer ao longo deste ano jubilar de 2025.
“A Sé Primaz é um elemento central na vida da Arquidiocese e também das raízes da Igreja em Portugal. Isto é uma enorme responsabilidade que é partilhada por este Colégio de Presbíteros na comunhão com o Bispo, com o Presbitério, com o povo santo de Deus. Este ano tem uma responsabilidade acrescida por ser a igreja jubilar”, salientou o arcebispo de Braga.

Segundo D. José Cordeiro, ao longo de 2025 todos os arciprestados irão em peregrinação à Sé, depois de no dia 29 de dezembro de 2024 ter presidido ao rito de abertura do Ano Santo, a nível diocesano, como indicação do Papa.

As dioceses católicas de Portugal assinalaram no mesmo dia, em todas as catedrais, o início do Ano Santo 2025, centrado na temática da esperança, depois de na Missa da Noite do Natal, o Papa ter marcado, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, o início do Jubileu ordinário da Igreja Católica – que acontece a cada 25 anos.

“A responsabilidade da Sé é grande, mas ela é partilhada por todos nós que queremos ser testemunhos de esperança”, disse D. José Cordeiro.

O arcebispo de Braga realçou que a esperança conduz “sempre a caminhos nunca trilhados” para que todos juntos possam “contribuir para um mundo melhor, mais fraterno, mais humano e mais cristão”.

O encontro inclui a reflexão sobre outras prioridades para o ano pastoral, como a melhoria da hospitalidade para os peregrinos e a promoção de iniciativas culturais e espirituais que ajudem a fortalecer a fé e a evangelização.

“A nossa missão não é apenas conservar o passado, mas também olhar para o futuro, preparando a Igreja para os novos desafios”, explicou D. José Cordeiro.

O arcebispo de Braga defende que que o caminho proposto no plano pastoral se faça numa “cultura de transparência, prestação de contas, avaliação, diálogo, discernimento” e de modo sinodal para em conjunto se traçar “mais e melhores caminhos para o futuro da Igreja que peregrina em Braga”.

O ano litúrgico que terminou é também um dos temas abordados no encontro que acontece anualmente por ocasião da festa da Epifania do Senhor.

LJ/OC

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