Páscoa: Bispo do Porto pede especial atenção a quem «falta a fé ou escasseia o ânimo»

D. António Francisco dos Santos quer ver a esperança de Cristo presente «na vida das pessoas, das famílias e instituições» da cidade

Porto, 14 abr 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto espera que o tempo pascal sirva para os católicos potenciarem “valores fundamentais” que foram “assimilando ao longo da Quaresma”, como a importância do testemunho e o serviço aos mais carenciados.

Na homilia do Domingo de Ramos, enviada à Agência ECCLESIA, D. António Francisco dos Santos incentivou os participantes a colocarem “o mistério pascal no coração da cidade e na vida das pessoas, das famílias e das instituições” locais.

“Esta tem sido a missão da Igreja ao longo da história da humanidade. Esta é a missão da Igreja e dos cristãos no Porto, para que, em Cristo Ressuscitado, haja vida nova e esperança renovada para todos”, salientou.

Abordando a caminhada rumo ao Domingo de Páscoa, dia 20 de abril, D. António Francisco dos Santos destacou a importância de dar especial atenção a “todos quantos têm dificuldade em aclamar Jesus porque lhes falta a fé ou lhes escasseia o ânimo”.

“Nos cânticos de alegria da entrada de Jesus em Jerusalém; nos gestos do lava-pés, no memorial da última ceia, no acolhimento do mandamento novo, no silêncio e na solidão do Jardim das Oliveiras, no auge da entrega de Jesus no Calvário e no êxtase do sepulcro encontrado vazio vai-se delineando a textura sólida do milagre e do mistério da Páscoa que salva toda a Humanidade, sem esquecer nem ignorar ninguém”, recordou.

O prelado classificou ainda a Páscoa como uma oportunidade para os cristãos mostrarem “ao mundo a alegria da sua fé e as razões da sua esperança”, através de “uma participação assídua nas diversas celebrações, sobretudo do Tríduo Pascal” e de “uma maior procura do sacramento da Reconciliação e da Eucaristia”.

“Só de alma livre, coração reconciliado e vida convertida seremos mensageiros corajosos e felizes da Páscoa de Jesus, só assim poderemos contribuir para salvar, cuidar e transformar o mundo em ordem a uma sociedade justa, fraterna e envolvida da alegria pascal”, sustentou.

Num domingo marcado não só pelo início da Semana Santa mas também pela celebração do Dia Mundial da Juventude, o prelado dirigiu-se de forma especial aos mais novos.

O bispo do Porto frisou que a Igreja diocesana está em “comunhão” com todos eles e que as novas gerações são um motivo de “alegria e esperança”.

JCP

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Agência ECCLESIA

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