Páscoa: Bispo de Viseu evoca «mundo marcado por divisões, guerras, violências, estruturas de pecado» e «diferenças económicas e sociais»

D. António Luciano escreveu mensagem pascal, considerando que «é preciso que todos coloquem, de novo, Cristo Crucificado e Ressuscitado, no centro das suas vidas»

Foto: Diocese de Viseu

Viseu, 10 abr 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viseu lembrou, na mensagem de Páscoa, divulgada hoje, o contexto que o mundo atravessa, dilacerado por guerras e violência.

“Só Ele nos pode guiar num mundo marcado por divisões, guerras, violências, estruturas de pecado e por diferenças económicas e sociais. A humanidade precisa de ser curada pelo Sangue derramado por Cristo na Cruz e encontrar no sepulcro vazio a paz, a luz, a esperança e a alegria para todos”, afirmou D. António Luciano.

O bispo diocesano escreve que “a Páscoa de Cristo é um sinal de Esperança para a humanidade”, título da mensagem, e é a “festa que celebra a Ressurreição de Cristo”.

Este é “um tempo de alegria, de encontro, de família, de visita, de partilha, de fraternidade e de solidariedade, onde a fé cristã encontra o fundamento da única Esperança”, realça.

D. António Luciano recorda que Cristo sofreu e morreu por todos, convidando a olhar para o seu exemplo, que deve ser para todos “um motivo de alegria e jubilo” e “iluminar” os corações de cada um, inspirando “a viver com fé, compaixão e gratidão”.

“Que possamos compartilhar essa alegria com todos ao nosso redor, sendo instrumentos da paz e do amor de Cristo Ressuscitado, nas nossas comunidades e em todo o mundo”, expressou.

No texto, o bispo defende que “para a melhor vivência e celebração espiritual da Páscoa, é preciso que todos coloquem, de novo, Cristo Crucificado e Ressuscitado, no centro das suas vidas”.

“Páscoa significa passagem, do Egito para o deserto, a caminho da Terra Prometida, da morte para a vida, do pecado para a graça, da desordem e do caos para a harmonia e da fragmentação para o equilíbrio”, assinalou, acrescentando que só Cristo conduz “a uma vida humana, cristã e eclesial marcada pela libertação, em caminho de esperança”.

O “melhor estímulo para realizar a ‘peregrinação jubilar de esperança” até à Páscoa” é, segundo o bispo, a vivência, com intensidade espiritual, do fim da Quaresma, da celebração do Domingo de Ramos e o Tríduo Pascal.

“Viver a Páscoa gloriosa da Ressurreição de Cristo é a melhor mensagem que podemos partilhar uns com os outros”, salientou.

Segundo D. António Luciano, a “vida e a esperança em Cristo Ressuscitado são uma força espiritual que transforma” a vida de todos, a “experiência quotidiana” e o “compromisso cristão nas paróquias, nas comunidades, nas famílias, nas escolas, nos ambientes de trabalho, nos serviços de saúde e de cuidado, no mundo empresarial e social e nas estruturas de administração e governo do nosso mundo”.

Na mensagem, o bispo de Viseu convidou a ter em Cristo “o exemplo da bondade e caridade” que dá sentido e esperança ao caminhar.

“Com Maria, fonte de alegria e de esperança, desejo a todos os cristãos e pessoas de boa vontade, crianças, jovens, famílias, adultos, idosos, reclusos, migrantes e doentes umas Santas Festas de Páscoa, em Cristo Ressuscitado”, concluiu.

A Páscoa, principal festa do calendário cristão, celebra-se este ano a 20 de abril.

LJ/OC

Partilhar:
Scroll to Top