«É imperioso para a Igreja relatar o amor», frisa D. Antonio Couto
Lamego, Viseu, 17 abr 2017 (Ecclesia) – O bispo de Lamego diz que viver a Páscoa é encarar a vida com um “coração novo” e alerta para o “exílio” da indiferença que Cristo quis transformar com a sua entrega pela humanidade, mas que hoje ameaça continuar.
“O exílio verdadeiro não consiste simplesmente em estar longe de casa ou da pátria, mas sobretudo em tornar-se indiferente e insensível, sem causas, sem sonhos e sem esperas“, salientou D. António Couto na vigília pascal que celebrou na diocese.
Na homilia, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o responsável católico destacou a urgência de hoje, tal como “as mulheres do Evangelho” levaram aos outros “a Notícia da Ressurreição de Jesus”, também hoje os cristãos se sentirem “enviados” a comunicar a “vitória” da “vida” e do “amor” sobre “a morte e o ódio”.
“É importante e imperioso para a Igreja, e para mim e para ti, anunciar o amor; mas é ainda mais importante relatá-lo!”, frisou o bispo de Lamego.
Durante a sua reflexão, D. António Couto realçou também o “fundamento” que ajuda a compreender o mistério da Páscoa e que está presente nos textos de São Paulo.
Que a partir do nosso batismo, “somos sepultados com Cristo, para com Ele ressurgirmos para uma vida nova”.
“É assim que chegamos sempre ao Ressuscitado. Àquele Jesus Cristo, Crucificado, Morto e Sepultado, segundo as Escrituras, que se levanta do chão raso e da folha plana de papiro ou de papel, elevando a humana vida e a inteira Escritura à sua Plenitude”, completou o bispo de Lamego.
A Páscoa, a maior festa cristã, que evoca a Ressurreição de Jesus, é celebrada no domingo após a primeira lua cheia que se segue ao equinócio da primavera, no hemisfério norte.
JCP