«No âmago deste gesto está o sentido do amor a todos, até aos inimigos», sublinhou D. José Cordeiro na Missa da Ceia do Senhor
Bragança, 24 mar 2016 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda lavou hoje os pés a famílias e a presos da diocese, destacando durante a Missa vespertina da Ceia do Senhor a importância deste gesto deixado por Cristo para a sociedade e para a Igreja Católica.
“Jesus diz que temos de ser servos uns dos outros e que ninguém se torne senhor dos outros. No âmago deste gesto de nova e eterna misericórdia está o sentido do amor a todos, especialmente aos que mais sofrem e até aos inimigos”, salientou D. José Cordeiro.
Ao longo da homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado realçou a importância do Tríduo Pascal que “não é simplesmente uma festa entre outras” mas sim “um tempo novo” que pela “Ressurreição” de Cristo “enche todo o ano litúrgico com a sua claridade”.
A última ceia de Cristo com os apóstolos ficou marcada pela instituição da Eucaristia, “o sacramento dos sacramentos”, frisou o bispo de Bragança-Miranda.
De acordo com aquele responsável católico, na “oração eucarística” os cristãos têm como que “uma declaração” permanente do que significa “realizar o que Jesus disse para fazer” e “uma menção explícita à memória” de Jesus.
Citando uma passagem do apóstolo São Paulo, o prelado lembrou que “todas as vezes” que os cristãos comem do pão e bebem do cálice eucarístico, estão a dar testemunho da sua fé e da sua esperança num mundo novo, numa vida nova com Cristo.
JCP