Partilha e solidariedade devem marcar desenvolvimento

Um desenvolvimento verdadeiramente humano deve ser marcado pelo aumento da partilha e da solidariedade, evitando assim uma redução ao aspecto puramente material. O alerta foi lançado no Vaticano, nos trabalhos da assembleia do Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP), que se conclui hoje ao final do dia. Assinalando o 40.º aniversário da Populorum Progressio (O desenvolvimento dos povos), documento do Papa Paulo VI, coube ao presidente do CPJP dar inicio aos trabalhos e apontar os compromissos essenciais deste organismo da Cúria Romana. Para o Cardeal Renato Martino, é necessário “partir com esperança” para junto “do homem do nosso tempo com a caridade da verdade”, cumprindo as exortações dirigidas por João Paulo II e Bento XVI. Diante do “desafio da verdade sobre o homem, do diálogo e da globalização”, o Cardeal ressaltou a actualidade do histórico documento papal, “especialmente na visão do desenvolvimento integral, no apelo à vontade de todos os homens a fim de que a trágica situação da fome – vivida por tantos povos – seja enfrentada e resolvida, na urgência de uma mobilização conjunta da comunidade internacional”. O CPJP foi desafiado a promover “um humanismo aberto ao Absoluto”, “um pensamento novo sobre o agir humano”, e “uma fraternidade entre os homens”. Após a conclusão desta assembleia inicia-se o II Congresso Mundial dos organismos eclesiais que trabalham no campo da justiça e da paz, sobre o tema “40.º aniversário da Populorum Progressio: o desenvolvimento do homem todo e de todos os homens”, no qual participarão 300 delegados de mais de 80 países dos cinco continentes.

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Agência ECCLESIA

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