Momento simbólico realizou-se na cerimónia de inauguração do espaço ao qual foi atribuído o nome do antecessor de Leão XIV, na Bobadela, em Loures

Loures, 27 jun 2025 (Ecclesia) – O Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), da Conferência Episcopal Portuguesa, plantou esta sexta-feira, com a Câmara Municipal de Loures, a primeira árvore para reduzir a pegada carbónica rumo ao Jubileu dos Jovens, no Parque Papa Francisco, na Bobadela.
“Foi uma agradável surpresa que nós, em comunhão e fazendo a ponte com a Câmara Municipal de Loures, lançamos este desafio de a primeira árvore ser no dia da inauguração do Parque Papa Francisco”, afirmou Pedro Carvalho, diretor do DNPJ, em declarações à Agência ECCLESIA.

A oliveira foi a primeira plantação efetuada e insere-se na iniciativa do DNPJ, cujo objetivo é plantar 25 mil e 25 árvores, para reduzir a pegada de CO2 das viagens para o Jubileu dos Jovens, a propósito do Ano Santo 2025, que se realiza de 28 de julho a 3 de agosto, em Roma e no Vaticano.
“Fazia todo o sentido plantarmos uma oliveira, símbolo da paz, neste tempo também queremos que haja paz no mundo e portanto foi esse o grande desafio”, referiu.
Pedro Carvalho assinala que “ficam a faltar 25 mil e 24 árvores para plantar nos próximos dois anos”, um “desafio lançado ao país, nomeadamente “aos jovens que vão a Roma” no âmbito da celebração jubilar.
O responsável destaca que o projeto pretende compensar a pegada de carbono, que vai aumentar com as viagens de autocarros, carros, aviões.
A próxima plantação de árvores, em grande massa, será em outubro e realizar-se-á em todo o território nacional.
Pedro Carvalho está confiante que a iniciativa vai ter adesão por parte dos jovens portugueses, salientando que acredita na “sua força” e que há já muita mobilização para concretizar o objetivo.
A plantação da primeira árvore do projeto do DNPJ contou com a participação de vários intervenientes, entre eles o bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar, que foi coordenador-geral da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, tendo por isso marcado presença na cerimónia da bênção solene da inauguração do Parque Papa Francisco, na Bobadela. Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Américo Aguiar referiu-se ao espaço, que acolheu a JMJ Lisboa 2023, como “algo único na história das Jornadas Mundiais da Juventude”, falando num legado que atravessa diversas dimensões, como a ecológica e a económica. “É um parque verde com vários hectares que será certamente referência para o futuro do lazer destas comunidades”, evidenciou. O cardeal não tem dúvidas de que o Parque Papa Francisco é uma das heranças da edição internacional da JMJ em Lisboa, porque “é muito visível e palpável”. “Nós temos aqui vários hectares de parque verde, quer aqui, quer do lado de Lisboa. São espaços que vão ter fruição diversa”, disse, realçando também o “retorno visível quanto à economia e quanto à ecologia”. Quando à designação Parque Papa Francisco, D. Américo Aguiar valoriza o testemunho que o pontífice deixou aos cristãos e católicos e acredita que quem passar por aquele espaço ou ouvir publicidade a algum evento ali realizado ficará “com lágrimas de saudade”. |
LJ