As Organizações Católicas ligadas à imigração no nosso país lançaram um apelo a todas as paróquias, os secretariados, os movimentos, as congregações, as caritas e outras organizações ligadas à Igreja para que acompanhem o processo de regularização dos imigrantes. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) está presentemente a notificar todos os cidadãos estrangeiros que se inscreveram através dos CTT no Registo Prévio de 2004, envolvendo cerca de 40 mil pessoas. “Esta notificação, decidida recentemente e, a nosso ver, bem, realiza-se exclusivamente à luz dos n. 1 e 6 do artigo 71 do Decreto Regulamentar 6/2004, de 26 de Junho e revela alguma abertura, humanismo e desburocratização do Processo de Regularização em acto que aproveitamos para saudar”, refere o documento. O texto do Fórum de Organizações Católicas para a Imigração (FORCIM) explica quais os mecanismos próprios deste processo e como ajudar os imigrantes, apelando à colaboração dos organismos da Igreja para “sensibilizar todos os trabalhadores estrangeiros que conheceis nesta situação, bem como todos os empresários e entidades patronais que empregam estrangeiros, para esta oportunidade única de regularização extraordinária”. “È preciso acompanhar responsavelmente, motivar insistentemente e encaminhar bem estes cidadãos para que ao receberem a notificação se apresentem, num breve espaço de tempo, com a documentação solicitada e esclareçam junto do ACIME todas as dúvidas”, apontam. O FORCIM assinalou ontem o Dia da Europa uma mensagem na qual deixava “apelos urgentes e concretos para a salvaguarda do bem comum nacional e coesão social do nosso país”. “Lançamos a Campanha ‘Não falte à chamada, também desta vez!’ junto das dioceses portuguesas apelando às paróquias, movimentos, congregações e meios de comunicação social de inspiração cristã para que se mobilizem no acompanhamento próximo deste processo de regularização. Urge um compromisso na informação e parcerias de cooperação com organizações de defesa dos direitos humanos dos imigrantes, requerentes de asilo e refugiados”, escreve o FORCIM. A Mensagem do FORCIM • Organizações Católicas pedem regularização da situação dos imigrantes
