Num dia marcado pela discussão acerca da declaração de Berlim (a ser aprovada dia 25 de Março, durante o cinquentenário do Tratado de Roma), o Parlamento Europeu reunido em Estrasburgo, lançou uma resolução sobre a não proliferação de armas nucleares. No decorrer da terceira sessão preparatória do comité para a revisão do Tratado de Não Proliferação (TNP), a ter lugar em Viena, entre os dias 30 de Abril e 11 de Maio, o Parlamento Europeu adoptou uma resolução, que será agora submetida ao Conselho e à Comissão, segundo o qual o TNP “é a pedra angular do regime global sobre a não proliferação de armas nucleares”. O documento foi aprovado quase pela totalidade dos votos dos grupos políticos do Parlamento Europeu. Em particular, alguns membros do Parlamento Europeu pediram “uma contribuição europeia coordenada, factual e tangível para a revisão do Tratado”. Significa isto “ratificar a proibição de produzir materiais e enviar a assinatura e ratificação do Tratado sobre a total proibição de testes nucleares”. Casos recentes do Irão e da Coreia despoletaram as atenções, e por esse motivo o Parlamento Europeu “deseja controlar as exportações e as fronteiras com o objectivo de reduzir o risco de terrorismo nuclear”. Para além disto, exerce-se pressão sobre os Estados que estão a infringir o regime de não proliferação, para que “terminem o seu irresponsável e irreflectido comportamento”. Com Agência Sir