Paraguai: Papa deixou mensagem de esperança em Hospital Pediátrico

Francisco foi recebido por sacerdote português, missionário no país há 37 anos

San Lorenzo, Paraguai, 11 jul 2015 (Ecclesia) – O Papa deixou hoje uma mensagem de esperança aos doentes e suas famílias, no hospital pediátrico ‘Niños de Acosta Nú’, no Paraguai, onde foi recebido por um missionário português, padre Vítor Oliveira.

“Este é um hospital onde muitas crianças sofrem e quero dizer-vos a vós, pais e mães, que rezo por vós e pelos vossos filhos, para que Nossa Senhora esteja muito perto de vós, para que Jesus dê saúde aos vossos filhos e para que vós tenhais essa força e essas persistência que só as mamãs e papás têm”, disse.

Francisco visitou, sem a presença da imprensa, o internamento, as urgências e o serviço de oncologia, falando no final, à porta do hospital, de improviso, para recordar que Jesus, no Evangelho, apresentou as crianças como modelo.

“Para Jesus, as crianças são muito importantes, a ponto de nos dizer a todos os crescidos que nos temos de fazer como crianças para chegar ao Reino dos Céus”, recordou.

O Papa agradeceu depois aos funcionários do hospital pelo seu trabalho em prol da cura dos mais pequenos.

“É tão importante uma criança na vida”, ressaltou.

O padre Vítor Oliveira, da Congregação dos Missionários do Espírito Santo, esteve com o Papa durante a visita, no território da paróquia por que é responsável.

“Para o hospital ‘Niños de Acosta Ñu’ vêm crianças de todo o pais nas condições mais precárias, humildes e difíceis do ponto de vista da saúde. É um exemplo de como o Papa quer estar próximo dos mais pobres, dos mais necessitados”, explicou à Agência ECCLESIA o missionário, que vive no Paraguai há 37 anos.

Francisco recebeu vários desenhos e mensagens das crianças, que beijou e abençoou, e ofereceu rosários a alguns dos responsáveis do estabelecimento da saúde.

O percurso entre a Nunciatura Apostólica (embaixada da Santa Sé), onde o Papa está alojado, e o hospital, a cerca de 20 quilómetros da capital do Paraguai, foi feito no mesmo automóvel que transportou São João Paulo II, em 1988, na primeira visita de um pontífice a este país sul-americano.

A visita foi acompanhada também por crianças transplantadas que se encontram agora com as suas famílias.

OC

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