Rimsha Masih e a sua família estão escondidas depois de terem recebido ameaças de morte
Lisboa, 20 nov 2012 (Ecclesia) – O Supremo Tribunal de Islamabad, no Paquistão, retirou hoje as acusações de blasfémia contra a menina Rimsha Masih, adolescente cristã com síndrome de Down detida a 16 de agosto, mas esta enfrenta agora ameaças de morte de radicais islâmicos.
A Rádio Vaticano adianta que a sentença foi justificada pelo facto de ninguém ter visto a criança “queimar páginas do Alcorão”, como referia a acusação.
Depois da libertação, Rimsha e a sua família foram transferidas para um local secreto, por se recearem eventuais agressões, acrescenta a emissora.
O imã – autoridade religiosa muçulmana – que denunciara Rimsha Masih acabou por ser detido, por falsificação de provas.
A menina cristã paquistanesa saíra da prisão a 7 de setembro, sob caução, estando agora livre de um crime passível de prisão perpétua no Paquistão.
Cerca de 600 famílias cristãs do bairro Mehra Jafar, arredores de Islamabad, onde morava a criança, tiveram de fugir, com medo de represálias dos extremistas, noticia a agência católica AsiaNews.
RV/OC