Lisboa, 26 mai 2015 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) revelou que “centenas de muçulmanos radicais” atacaram um bairro cristão em Dhup Sarri, em Lahore, no Paquistão, porque um homem estava a destruir jornais que “alegadamente” tinham “versos do Corão”.
Segundo a fundação pontifícia, a imprensa local identificou o homem cristão como sendo Humayun Masih que está referenciado como “toxicodependente e tendo problemas psíquicos”.
A multidão “terá bloqueado estradas, saqueado e destruído igrejas e casas particulares” exigindo que o Humayun Masih fosse “queimado vivo” pelo ato de blasfémia, na ofensiva deste domingo.
O ataque das “centenas de muçulmanos radicais” ao bairro cristão em Dhup Sarri, distrito de Lahore, no nordeste do Paquistão, não teve um “desfecho mais trágico” devido à intervenção das forças policiais que levaram o cristão para a esquadra local, “desconhecendo-se o seu paradeiro”.
A AIS acrescenta que existem relatos de agressões a outras pessoas desta comunidade cristã que “teriam sido ameaçados de morte” e há informações de que muitos cristãos fecharam-se em casa com “medo de novos episódios de violência”.
AIS/CB/OC