Paquistão: Cristã raptada foi forçada a casar com muçulmano

Lisboa, 28 jul 2015 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) informou que no Paquistão uma mulher cristã foi raptada, “forçada a converter-se ao Islão” e obrigada a casar, uma situação reabre o debate sobre liberdade religiosa neste país asiático.

O advogado cristão, Sardar Mushtaq Gill, disse que estes casos são frequentes e muitas vezes a “vítima pode ser submetida a violência sexual, prostituição forçada, abusos domésticos ou ser vendida no tráfico de seres humanos”.

“Todos os anos registam-se cerca de mil casos de jovens raparigas cristãs ou hindus, que são forçadas a converterem-se ao islão e a casarem com muçulmanos”, escreve a fundação pontifícia via Agência Fides.

Fouzia, tem 25 anos, é casada e mãe de três filhos, uma mulher cristã que foi “sequestrada por um muçulmano”, Muhammad Nazir, de 55 anos, e pai de oito filhos.

A AIS explica ainda que a família de Fouzia é “muito pobre” e ficou alarmada com o casamento forçado mas Muhammad Nazir, um homem rico e proprietário de terrenos onde esta família trabalhava, “terá ameaçado” a família com “graves consequências”.

Ainda na quarta-feira, o Supremo Tribunal paquistanês adiou a decisão sobre a pena a que foi condenada a cristã Asia Bibi há mais de 2200 dias em prisão, sob a acusação de blasfémia

AIS/CB/PR

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