Lisboa, 03 mai 2011 (Ecclesia) – As autoridades paquistanesas estão a impor medidas de segurança junto das comunidades cristãs, temendo uma reação terrorista em virtude da morte de Osama Bin Laden.
Segundo a Rádio Vaticano, igrejas, escolas e outras instituições cristãs estão a ser fechadas e vigiadas, nas principais cidades do país, como a capital Islamabad, ou em Lahore, Karachi, e Multan.
Há a preocupação de que os fiéis católicos possam ser associados, pela propaganda Taliban, aos ocidentais e, fundamentalmente, aos Estados Unidos, que assumiram a responsabilidade pela morte do líder daquele movimento fundamentalista islâmico.
A situação já motivou inclusive uma reunião hoje entre Paul Bhatti, ministro paquistanês para as minorias étnicas, e o diretor das Obras Missionárias do Paquistão, padre Mário Rodrigues, que reside em Karachi.
O sacerdote defendeu a necessidade urgente de uma política séria, por parte do Estado, para combater o extremismo islâmico em todos os níveis: cultural, educacional, social, mas também ao nível da política e da legislação”.
No Paquistão, os cristãos são pouco mais de dois milhões, entre uma população de 175 milhões de habitantes, na sua esmagadora maioria muçulmanos.
JCP