Francisco reza pela paz na região, que abrange Ásia, Oceânia e Pacífico





Porto Moresby, 07 set 2024 (Ecclesia) – O Papa apelou hoje, na capital da Papua-Nova Guiné, à defesa do ambiente e ao respeito pelas culturas, rezando pela paz na região que abrange a Ásia, Oceânia e o Pacífico.
“Paz! Paz para as nações e também para a criação! Não ao rearmamento e à exploração da casa comum! Sim ao encontro entre povos e culturas, sim à harmonia do homem com as criaturas!”, disse, antes da recitação do ângelus, perante milhares de pessoas no Estádio Sir John Guise.
No final da Missa a que presidiu em Porto Moresby, inaugurando o terceiro dia de viagem à Papua-Nova Guiné, Francisco falou numa “terra abençoada pelo Criador” e nos “desígnios de paz e de justiça” de Deus para toda a humanidade.
“Gostaria de invocar juntamente convosco, por intercessão de Maria Santíssima, o dom da paz para todos os povos. Em particular, peço-o para esta grande região do mundo, entre a Ásia, a Oceânia e o Oceano Pacífico”, declarou.
O Papa rezou pela Igreja na Papua Nova Guiné e nas Ilhas Salomão, comunidades que fazem parte da mesma Conferência Episcopal.
“Que Maria Auxílio dos Cristãos – Maria Helpim vos acompanhe e proteja sempre: fortaleça a união das famílias, faça com que os sonhos dos jovens sejam belos e corajosos, ampare e console os idosos, conforte os doentes e os que sofrem”, desejou.
O Papa recordou ainda a celebração da Natividade de Maria, deixando uma palavra de solidariedade ao Santuário de Lourdes, França, atingido pelas inundações que atingem a região.
Após a recitação do ângelus, Francisco regressa à Nunciatura Apostólica, antes de nova deslocação de quase mil quilómetros até Vanimo, localidade no norte do país e no interior da selva, com cerca de 10 mil habitantes, para um encontro na Catedral da Santa Cruz e uma reunião privada com missionários, vários dos quais argentinos.
O último dia na Papua-Nova Guiné, na segunda-feira, é marcado pelo encontro com cerca de 20 mil jovens, de novo no Estádio Sir John Guise, pelas 09h45 locais (00h45 em Lisboa), antes da cerimónia de despedida no aeroporto internacional e a partida para Díli.
A viagem mais longa do atual pontificado, que começou na Indonésia (3-6 de setembro), passa pela Papua-Nova Guiné (6-9 de setembro), Timor-Leste (9-11 de setembro) e Singapura (11-13 de setembro).
OC
Papua-Nova Guiné: Francisco alerta para ódio e indiferença, pedindo abertura aos outros