Papel do animador de jovens equiparado ao do catequista

Proposta do Sector da Pastoral Juvenil do Algarve O padre Carlos de Aquino, assistente do Sector da Pastoral Juvenil da diocese algarvia, adiantou à FOLHA DO DOMINGO, que “a estratégia e o plano de acção” daquele serviço diocesano tem procurado “sublinhar a importância do papel do animador” de jovens. Falando à margem do primeiro módulo do Curso de Formação de Animadores que o Sector Diocesano da Pastoral Juvenil (SDPJ) organizou nos passados dias 27 e 28 de Outubro na Casa de Retiros de Nossa Senhora do Rosário, em São Lourenço do Palmeiral (Pêra), o sacerdote declarou que se pretende “situar o papel do animador com uma identidade própria, como hoje temos também o papel do catequista”. “Tentamos que, na diocese, se organize este aspecto e, se calhar, há aqui um trabalho muito sério a fazer até de relação com o próprio Sector da Catequese da Infância”, defende, acrescentando que “este tem sido um esforço muito grande do SDPJ de há alguns anos a esta parte”. “Tentamos fazer isto valorizando os jovens que se preparam para o Sacramento da Confirmação ou aqueles que já sendo confirmados estão inseridos nas comunidades paroquiais e exigem também um apronfundamento da própria fé”, complementou aquele responsável, garantindo que tem sido uma preocupação daquele serviço diocesano, “promover não só algumas acções gerais que exprimam a participação da fé naquilo que nos é comum, mas também previlegiar muito este trabalho mais personalizado”. O Curso de Formação de Animadores está estruturado em 3 módulos: um primeiro, mais introdutório e geral sobre “A Sociedade, a Igreja e a Juventude”; um segundo sobre “A Liturgia, enquanto celebração do mistério para vida”; e um terceiro, mais concreto, sobre “A identidade e a missão do animador juvenil”. Este módulo inicial esteve subdividido em algumas temáticas. Primeiro foi feita uma avaliação da situação sócio-cultural moderna de hoje face à própria religião e os desafios que a própria sociedade e cultura levantam, questionando a Igreja. Partindo das afirmações eclesiológicas do Vaticano II, tentou-se aprofundar as diversas imagens da Igreja na actualidade, sobretudo a partir das vivências da sua própria realidade e foi também feito um estudo sobre a tipologia e religiosidade dos jovens actuais e da sua vivência da fé. O curso terminou com um desafio de “princípios e estratégias” da pastoral juvenil. O padre Carlos de Aquino, orientador da formação, explicou que este foi “apenas um tema introdutório” e que “tudo isto será depois voltado a afirmar e aprofundar, sobretudo no terceiro módulo”. O sacerdote explicou ainda que esta iniciativa pretende também “criar identidade dentro de pequenos núcleos paroquiais”. A formação foi frequentada por 10 participantes, oriundos das paróquias de São Pedro de Faro, de Tavira, de Albufeira e de São Bartolomeu de Messines.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top