Padre José Luís Borga antecipa viagem de Francisco
Lisboa, 28 nov 2014 (Ecclesia) – A viagem que o papa Francisco inicia hoje à Turquia está em linha de ação com aquilo que tem procurado fazer no seu pontificado indo ao encontro “das periferias” e procurando “fazer pontes”.
“É preciso fazer pontes e não decretar abismos”, afirma o padre José Luís Borga, sacerdote da diocese de Santarém e comentador da Agência ECCLESIA.
“O Papa está, pela prática, a dar-nos mais uma lição de que esta Igreja deve ser lugar de paz, de encontros, de tolerância, de acolhimento, respeito e compreensão mútua”.
O Papa dá hoje início a uma visita à Turquia, que se vai prolongar até ao dia 30 de novembro, com passagens previstas pelas cidades de Ancara e Istambul, numa oportunidade para encontros institucionais com as autoridades civis e religiosas do país.
O sacerdote de Santarém afirma haver um caminho a fazer e que o Papa, “líder universal e construtor da paz” está a dar passos nesse sentido: “Acolher, ser acolhido, procurar levar à ponderação e não ficar apenas nos medos”.
“O Papa Francisco tem um poder, que talvez nenhum outro líder europeu tem, de ser escutado”.
Na viagem à Turquia, sublinha o padre José Luís Borga, Francisco “não leva nenhuma diplomacia económica, nem ninguém para fazer negócios”.
“A única coisa que ele leva é a certeza de que é um líder de uma verdade e de uma relação com Deus que é preciso dar a conhecer”.
O comentário do padre José Luís Borga pode ser acompanhado no programa de rádio da ECCLESIA no domingo.
LS