Bento XVI aproveitou a solenidade litúrgica da Assunção de Maria, que ontem se celebrou em toda a Igreja, para rezar pelo fim da violência e da guerra em todo o mundo, especialmente no Líbano, Iraque e Sri Lanka. Na missa celebrada na paróquia de São Tomás, em Castel Gandolfo, o Papa convidou à esperança “porque no fim vencerá o amor e não o ódio, vencerá a paz”. Durante a celebração, os fiéis presentes rezaram explicitamente pelos povos que no Médio Oriente se encontram ainda dilacerados pela guerra. Durante a oração universal dos fiéis foram dirigidas invocações tendo presente o drama do Líbano. Rezou-se pelos governantes, para que nunca esqueçam que Deus elevou os humildes e derrubou os impérios, pelas famílias que sofrem perseguições, violências e guerras, e pelo Médio Oriente sobre o qual Deus tem projectos de paz e não de desventura. Na recitação do Angelus, Bento XVI lembrou “os nossos irmãos e irmãs que nestas horas se encontram recolhidos no Santuário de Nossa Senhora do Líbano em Harissa para uma Celebração Eucarística presidida pelo Cardeal Roger Etchegaray, que se deslocou ao Líbano como meu enviado especial, para levar conforto e solidariedade concreta a todas as vitimas do conflito e rezar pela grande intenção da paz”. “Estamos em comunhão também com os pastores e fiéis da Igreja na Terra Santa que se encontram reunidos na Basílica da Anunciação em Nazaré, juntamente com o Representante Pontifício em Israel e Palestina, o Arcebispo António Franco, para rezar pelas mesmas intenções”, acrescentou. O Papa lembrou ainda a “querida nação do Sri Lanka, ameaçada pela deterioração do conflito étnico” e o Iraque, “onde o terrível e quotidiano derramamento de sangue afasta a perspectiva da reconciliação e da reconstrução”.