Bento XVI recordou, no Vaticano, o teólogo alemão Erik Peterson, um evangélico convertido ao catolicismo em 1930.
Recebendo cerca de cem participantes do Congresso Internacional sobre Erik Peterson, falecido a 26 de Outubro de 1960, o Papa ressaltou que a história pessoal de Peterson se entrelaça com o destino de todo cristão: não ter nesta terra “uma cidade permanente”.
O teólogo viveu a precariedade da perda da cátedra após a conversão ao catolicismo, viveu a incerteza de perder as suas raízes e de ficar “até o fim dos seus dias sem um fundamento certo e sem uma pátria segura”.
O Papa concluiu agradecendo ao Cardeal-Arcebispo de Colónia, Karl Lehmann, pela iniciativa de publicar as obras completas de Erik Peterson, que actualmente conta traduções em italiano, francês, espanhol, inglês, húngaro e até mesmo em chinês.
“Esperamos que através desta publicação se possa difundir o pensamento de Peterson, que nunca se limita ao detalhe, mas olha sempre para o conjunto da Teologia”, concluiu Bento XVI.
(Com Rádio Vaticano)