Num discurso, dirigido ao pessoal da ONU, Bento XVI lembrou esta Sexta-feira todos os que perderam a vida em missões das Nações Unidas. “Lembramos de maneira especial tantos civis e guardiães da paz – 42, só em 2007 – que sacrificaram suas vidas no terreno pelo bem dos povos aos quais servem”, disse o Papa, diante de cerca de 3000 funcionários da ONU. O líder da Igreja Católica agradeceu aos trabalhadores da ONU, que dedicam sua vida a trabalhos nem sempre suficientemente reconhecidos, e realizados com frequência em condições difíceis. “Queria expressar-vos e a todos os que vos precederam o meu agradecimento pessoal e o de toda a Igreja”, acrescentou. O Papa ressaltou que o trabalho do pessoal da ONU permite à organização buscar continuamente novas vias para alcançar os objectivos para os quais foi fundada. A ONU é chamada a “família das nações” e, por isso, como família, “os membros mais fortes cuidam dos mais fracos”, disse. “Vemos imagens dos efeitos da guerra e da pobreza, e isso lembra-nos o dever de nos comprometermos por um mundo melhor”, afirmou. Bento XVI também destacou a “genuína variedade e exuberância da cultura humana” que se respira nas Nações Unidas, o que faz desta instituição um “lugar excepcional para promover o aumento da compreensão mútua e da colaboração entre os povos”. (Com Rádio Vaticano) FOTO: Lusa