Papa pede que católicos não traiam a Igreja

Bento XVI deixa apelos lembrando antigo Arcebispo da Cantuária

Bento XVI deixou hoje um apelo aos católicos de todo o mundo, para que sejam capazes de “rezar, trabalhar e sofrer” pela Igreja, sem nunca “abandoná-la ou traí-la”.

O Papa falava na sala Paulo VI, do Vaticano, durante a audiência geral desta semana, que foi dedicada à figura de Santo Anselmo (1033-1109), Arcebispo da Cantuária e um dos grandes pensadores medievais do mundo católico.

Para Bento XVI, este Santo distinguiu-se por um “zelo pleno de coragem” na sua acção, que lhe valeu mesmo o exílio, desafiando os católicos a “amar a Igreja de Cristo”.

Anselmo, monge e teólogo de “grandes capacidades”, foi um defensor da liberdade da Igreja face aos poderes políticos da altura.

“O amor pela verdade e a constante sede de Deus, que marcaram a existência de Santo Anselmo, sejam um estímulo para que cada cristão procure, sem nunca se cansar, uma união cada vez mais íntima com Cristo”, disse o Papa.

Bento XVI citou Santo Anselmo para afirmar que “quem quer fazer teologia não pode contar apenas com a sua inteligência, mas tem também de cultivar uma profunda experiência de fé”.

[[v,d,583,Bento XVI saúda peregrinos em português]]Como habitualmente, o Papa dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa: “Agradeço a presença e quanto a mesma significa de confissão de fé e amor a Jesus Cristo. Que o exemplo de Santo Anselmo seja um estímulo para que todos vós procureis incessantemente uma união sempre mais íntima com Ele. De coração, a todos abençoo. Ide com Deus”.

Neste dia 23 de Setembro, Bento XVI lembrou a celebração da memória litúrgica de São Pio de Pietrelcina, sacerdote e religioso, um dos mais populares na Itália, deixando um convite a “confiar sempre na bondade de Deus”, recorrendo ao “Sacramento da Reconciliação”.

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