Bento XVI sai em defesa do matrimónio e da família, criticando aumento dos divórcios e crise do casamento Bento XVI pediu hoje mais políticas sociais e económicas que ajudem os mais jovens a formar família e ter filhos. Recebendo no Vaticano o novo embaixador da Eslováquia, o Papa defendeu que “toda a comunidade civil deve fazer o possível para promover políticas económicas e sociais que ajudem os casais jovens e facilitem a realização do seu desejo de construir uma família”. “Famílias fortes são fundadas sobre casamentos fortes. Sociedades fortes são construídas baseadas em famílias fortes”, disse. Bento XVI recordou a actual discussão na Eslováquia sobre como promover o casamento e a vida familiar e observou que “os Bispos católicos do país estão preocupados com o aumento do número de divórcios e com o número de crianças concebidas fora do casamento”. Neste contexto, o Papa sublinhou o “compromisso conjunto da Igreja e da sociedade civil” na educação das novas gerações”, considerado “mais crucial do que nunca. Bento XVI deixou também um pensamento para a Europa, desejando que “o rico património cultural e espiritual da Eslováquia possui um grande potencial para revitalizar a alma do continente” e deixando que o 1150.º aniversário dos Santos Cirilo e Metódio seja ocasião para “um testemunho renovado” dos “valores essenciais para construir uma UE justa e pacífica”. Em seguida o Papa lembrou “o heróico sacrifício feito por inúmeros homens e mulheres na história do seu país, e que, em tempos de perseguição, trabalharam pagando altos custos para preservar o direito à vida, à liberdade religiosa e à liberdade de colocar-se a serviço do próximo”. Bento XVI também falou sobre a definição de dois aspectos do acordo bilateral entre a Santa Sede e a Eslováquia, que dizem respeito aos temas da objecção de consciência e do tratamento financeiro das actividades da Igreja.