Papa partilha refeição com os pobres de Roma

Bento XVI já tem a senha número 1 para o almoço de amanhã, no refeitório social da Cáritas de Roma. Igual a todos as outros que são distribuídas pelos pobres da capital italiana, o bilhete do Papa transforma-se num gesto simbólico homenageia uma visita marcada há menos de mês e meio. A senha tem outra curiosidade, por ser a primeira marcada com a nova denominação do espaço, “Refeitório João Paulo II”. Será o próprio Bento XVI a descerrar a placa que celebra a visita do Papa polaco a esta estrutura, em Dezembro de 1992. Na altura, João Paulo II pronunciou a frase “Os homens que sofrem fazem parte da nossa missão”, agora recordada na placa comemorativa. Está prevista também uma visita ao presépio artístico elaborado pelos voluntários daquela instituição. O Papa far-se-á acompanhar do seu Vigário para a diocese de Roma, o Cardeal Camillo Ruini; do Bispo auxiliar da diocese, D. Ernesto Mandara; e também de D. Guerino Di Tora, director da Cáritas. Este ano, a tradicional visita ao presépio dos varredores romanos, iniciada por Paulo VI nos anos 70, foi substituída por uma visita ao local, símbolo da caridade da diocese de Roma. Bento XVI vai cumprimentar todos os presentes no refeitório, voluntários e empregados da Cáritas, bem como os jovens do Centro Juvenil, com sede junto ao refeitório. O refeitório foi aberto em 1983, sendo a primeira estrutura de acolhimento para os sem-abrigo fundada em Roma, em parceria com a autarquia local. Em cerca de 23 anos de trabalho, acolheu milhares de desempregados, tanto italianos como estrangeiros, distribuindo cerca de nove milhões de refeições. Além da senha, Bento XVI também receberá um cobertor (símbolo de uma condição de precariedade e indigência), um avental (símbolo do trabalho generoso dos voluntários) e um desenho feito por uma menina, filha de uma mãe imigrante que é hóspede fixa de uma casa de família administrada pela Cáritas Diocesana.

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Agência ECCLESIA

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